segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Atividades( ANTROPOLOGIA, EPISTEMOLOGIA E AXIOLOGIA.)



ANTROPOLOGIA, EPISTEMOLOGIA E 
AXIOLOGIA 
A Antropologia estuda o homem e a humanidade, e é dividida em Antropologia Cultural e Biológica, que são aspectos genéticos e biológicos do homem. Ela estuda os costumes, as crenças, hábitos e aspectos físicos dos povos, ela também analisa a estrutura física e a evolução da espécie humana. 

São utilizados livros, imagens, objetos e depoimentos para as pesquisas. 

Podemos dizer que a Antropologia é o conhecimento da Diversidade Cultural, pois o nosso País é muito rico em culturas e com a Antropologia Cultural e Social, podemos conhecer as características de cada povo e também as evoluções de seus costumes, suas crenças, relacionamento familiar, etc. O estudo da Antropologia ajuda e contribui para o trabalho de pessoas que vivenciam a relação entre os povos. 

A palavra Epistemologia vem do grego episteme significa “ciência” e logia “estudo” com isso podemos dizer que é o estudo da ciência do conhecimento ou o estudo filosófico, como a natureza e os limites do conhecimento, o desafio desse estudo é responder o que é e como conseguimos alcançar esse conhecimento. Diante destas perguntas surgem as posições de empirista e racionalista. 

O empirista é o que diz que o nosso conhecimento deve ser baseado nas nossas experiências e o racionalista é quando as fontes do conhecimento se encontram com a razão e que não tem nada a ver com a experiência. 

A teoria do conhecimento é o nosso conhecimento, o resultado é, esse nosso conhecimento com o saber que adquirimos e saber que já temos acumulado. 

E a Axiologia é teoria filosófica que investiga os valores, principalmente os morais, a axiologia significa “teoria do valor” onde axios em grego significa “valor, o que vale” e logos significa “estudo”. Ela fala sobre ética, valores estéticos, política, valores econômicos, etc. 

A Axiologia também se refere a caráter de um valor, ou seja, os valores predominantes em uma sociedade. Também as pessoas julgam outras pessoas pelos seus valores éticos, morais, estéticos e espirituais. Aquilo que as pessoas valorizam é uma escolha de cada um de acordo com sua cultua, pela qual está inserido. Como diz o filósofo alemão Max Scheler: 
“Os valores morais obedecem a uma hierarquia, surgindo em primeiro plano os valores positivos relacionados com o que é bom, depois ao que é nobre, depois ao que é belo, e assim por diante.”



Trabalhos e Atividades (Filósofos da Educação)

Florestan Fernandes
Florestan Fernandes Nasceu em São Paulo em 1920 e morreu em 1195.
Florestan Fernandes considerava a escola pública, laica, gratuita, universal e de boa qualidade como meio para reduzir as desigualdades sociais. Para ele, as ciências sociais deveriam contribuir para desvendar os mecanismos pelos quais nas sociedades capitalistas essas desigualdades se produzem e reproduzem.
A briga política pela escola pública
Muitos intelectuais participaram, nas décadas de 1940 e 1950, da Campanha em Defesa da Escola Pública, que teve origem nas discussões para a aprovação da primeira LDB. Nenhum foi mais ativo do que Florestan Fernandes. De início, o tema principal do debate era a centralização ou descentralização do ensino. A polêmica seguiu acirrada até que, em seu ponto máximo de tensão, o deputado Carlos Lacerda apresentou no Congresso um substitutivo para atender aos interesses das escolas particulares e das instituições religiosas de ensino, que pretendiam ganhar o direito a embolsar verbas do Estado. Florestan publicou nessa época vários escritos em que combatia as pretensões da escola privada e também desenvolvia suas ideias sobre a necessidade de democratizar o ensino. O substitutivo de Lacerda acabou sendo aprovado. Mas, no longo prazo, quem ganhou foi Florestan - suas ideias são, hoje, praticamente consenso entre os dirigentes da educação pública.
Florestan Fernandes acreditava que a educação deveria ser, para os alunos, uma experiência transformadora que desenvolvesse a criatividade, dando condições de se libertar da opressão social.

Frase:

“Na sala de aula, o professor precisa ser um cidadão e um ser humano rebelde”
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Hegel nasceu em 27 de agosto de 1770 em Stuttgard (Alemanha), morreu em 14 de novembro de 1831, na cidade Berlim (Alemanha).
Hegel foi um importante filósofo alemão do final do século XVIII e começo do século XIX. Foi o fundador do Hegelianismo que se baseava na ideia principal de que a realidade é capaz de ser expressa em categorias reais.
Hegel dizia que as concepções filosóficas do passado eram sem vida, não históricas e tendenciosas. Por isso, defendeu a forte ligação entre História e Filosofia.
Interesses principais:
- Lógica
- Filosofia da História
- Religião
- Metafísica
- Epistemologia
- Filosofia Política
Obras Principais:
- Fenomenologia do Espírito - 1806
- Ciência da Lógica - 1812-1816
- Enciclopédia das Ciências Filosóficas, 1817-1830
- Elementos da Filosofia do Direito - 1817-1830
Hegel foi um dos criadores do idealismo alemão e naturalmente da génese do que é chamado de hegelianismo. Seu cômputo historicista e idealista da realidade como uma Filosofia europeia completamente revolucionada denota que foi, de fato, um importante precursor da Filosofia continental e do marxismo.
A realidade educacional em que Hegel se encontrava foi marcada pela influência de várias correntes de pensamento, tais como o Iluminismo, o Romantismo, o Idealismo, o Neohumanismo, etc. No entanto, podemos  averiguar que aquela que mais influenciou a educação na Alemanha, país de origem de Hegel, foi o Iluminismo, particularmente inspirado em Rousseau e Locke. Eles defendiam a necessidade de uma reforma radical no ensino, segundo uma orientação fundamentalmente prática. Diante da propagação do pensamento Iluminista na Alemanha e sua influência na educação Hegel não fica indiferente. Neste contexto, o ensino da filosofia aparece como uma das exigências da modernidade para uma boa e autêntica formação do indivíduo.
Frases:
- "O racional por sí só é real."
- "Tudo o que é racional é real e tudo o que é real é racional."
- "O verdadeiro é o todo"
- "Nada existe de grandioso sem Paixão."

Bernard Charlot
Bernard Charlot nasceu na França, em 1944. Com formação inicial em Filosofia, realizou pesquisas  na área da epistemologia das ciências, sob a orientação de Georges Canguilhem. Seus primeiros trabalhos tratavam da noção da experiência na obra dos cartesianos e anticartesianos franceses da segunda metade do século XVII.
Charlot defende a relação com o saber e busca “compreender como o sujeito categoriza, organiza seu mundo, como ele dá sentido à sua experiência e especialmente à sua experiência escolar [...], como o sujeito apreende o mundo e, com isso, como se constrói e transforma a si próprio”. Suas pesquisas , juntamente com a equipe ESCOL pesquisas, tem como ponto de partida a relação entre a origem social e sucesso ou fracasso escolar. Tem como fundo os trabalhos da Sociologia da Reprodução, em especial os de Bourdieu.

Para Charlot, não se deve analisar a sociedade apenas tomando como referencial as posições sociais. É preciso considerar “o sujeito na sua singularidade de sua história e atividades que ele realiza”, visto que cada aluno pertence a um grupo, uma posição social e interpreta singularmente essa posição, dando sentido ao mundo e a si mesmo. Para Charlot, o sujeito é um ser humano social que ocupa uma posição social adquirida por pertencer a um grupo social. Porém, durante sua da vida, produz sentidos e significados sobre si e o mundo, construindo sua singularidade. Assim é ao mesmo tempo singular e social. Charlot, não fala em “aspectos” sociais e individuais do sujeito – ele é sempre simultaneamente social e singular. Para o autor, “[...] as relações sociais estruturam a relação com o saber e com a escola, mas não a determinam”.
O primeiro contato de Charlot com a educação foi aos 25 anos, quando lecionou para professores do Ensino Fundamental na Universidade de Tunis. A partir dessa e de outras experiências, Charlot começou a pesquisar na área educacional, concluindo o Doutorado em Educação pela Universidade de Paris X. É professor emérito em Ciências da Educação da Universidade de Paris VIII, onde foi professor catedrático e fundou a equipe de pesquisa ESCOL (Educação, Socialização e Coletividades Locais), que estuda sobre a relação com o saber e com a escola, além de assuntos referentes à territorialização das políticas educativas. Atualmente, é consultor e responsável de pesquisa da United Nation Educational, Scientific and Cultural e professor visitante da Universidade Federal de Sergipe, em Aracaju, Brasil, onde vive.

Frase: O conflito nasce quando o professor não ensina"


Louis Althusser

Louis Althusser nasceu em 16 de outubro de 1918, na Argélia e morreu em  Paris em  22 de outubro de 1990, foi um filósofo francês.
  Louis Althusser foi um filósofo francês de origem argelina. Seu nome foi uma homenagem ao seu tio paterno, que havia morrido na Primeira Guerra Mundial. 
Althusser é um dos principais estudiosos do marxismo. Para desenvolver a teoria marxista utiliza como método de análise o estruturalismo. Num primeiro tempo, as suas preocupações centram-se nos fundamentos e métodos da investigação. Centra os seus estudos em Marx, cuja obra cimeira, O Capital, é em sua opinião um trabalho puramente científico e afastado dos interesses humanistas. Num segundo tempo, ocupa-se do estudo do pensamento de Lenine, e mais concretamente da sua obra Materialismo e Empirocriticismo. A sua conclusão básica é que o discurso teórico desta obra aclara a ciência da ideologia. Althusser serve-se da análise estruturalista, decompõe, para o seu estudo, o pensamento marxista e as leis que, segundo este, regem a vida do homem em sociedade.
O Estado não é formado apenas pelo aparelho repressivo, senão também por um certo número de instituições existentes na sociedade civil, tais como a igreja, a escola, os sindicatos, etc.. Os Aparelhos Repressivos de Estado na verdade são, o governo, a administração, o exército, a polícia, os tribunais, as prisões, e qualquer instituição que funcionam através da violência, até mesmo a violência “administrativa”. Não é fácil falar em ideologia, nos textos estudados pode-se perceber que essas ideologias não existem somente no campo das ideias, elas possuem existência material. Authusser analisa as relações de produção como se fossem uma peça de teatro  ou um jogo, onde cada um tem o seu papel pré estabelecido, e a ideologia usa o mecanismo da sujeição para cada agente social reconhecer o seu lugar. Esse agente social pode ser
Deus, a humanidade, o capital, a nação, e embora cada uma dessas ideologias seja específicas , elas cumprem perfeitamente seus mecanismos da ideologia em geral.

Tenta integrar as ideias dominantes do estruturalismo com o marxismo.
Posiciona-se radicalmente contra a interpretação humanista de Marx.
Para  Althusser o marxismo é:
anti-humanismo
Primeiro porque o humanismo é ideologia, por que fala do homem.
O humanismo fixa o homem no centro e não percebe que ele desenvolve papel decididamente secundário.
Para ele o sujeito nada mais é do que o suporte das relações de produção.
Assim o indivíduos são somente os efeitos da estrutura.
Se Nietzsche afirmou que Deus está morto; hoje, os estruturalistas afirmam que o homem é que está morto.
Anti-histórico
Porque a história não se desenvolve de maneira linear. Althusser afirma que Marx só teria herdado de Hegel a ideia de que a história é processo sem sujeito e não a doutrina dialética.
A história não se realiza conforme um plano ou de maneira uni linear, mas sim por rupturas sucessivas.
Não se deve pensar que é o homem ou a ação de uma classe que fazem a história, mas para Althusser ela deve ser vista como uma série descontínua de conjunturas de várias estruturas.
Para ele o "homem não é o senhor de sua própria história. Ele não age, mas é agido por forças estruturantes inconsciente"
Vem a se posicionar contra o evolucionismo da dialética materialista, pela própria ideia de descontinuidade da história.
Algumas reflexões criticas
Assim como a psicanálise "inflou" a noção de sexualidade, o marxismo o da economia, da mesma forma o estruturalismo "inflou" a de estrutura.

Não descartamos a motivação econômica ou estrutural, apenas não a absolutismos, como se fosse o único elemento que conduzir-se a ação humana.
Pois se as coisas ocorressem desse modo como os personalistas diziam: "mudai a economia que o homem será salvo," o mesmo é valido para o estruturalismo. E isso ocorreu? "o homem foi salvo"? A história parece nos dar prova de que não.
Em fim, mais uma vez o homem é reduzido a um simples peão de xadrez em um grande jogo, como em Hegel ele era o do absoluto; em Marx, da economia; em Spinoza, da substância e em Schopenhauer o da vontade.

Frase
 : "A história é um processo sem um assunto ou finalidade."
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/bernard-charlot-ensinar-significado-mobilizar-alunos-476454.shtml
 Florestan Fernandes
Florestan Fernandes Nasceu em São Paulo em 1920 e morreu em 1195.
Florestan Fernandes considerava a escola pública, laica, gratuita, universal e de boa qualidade como meio para reduzir as desigualdades sociais. Para ele, as ciências sociais deveriam contribuir para desvendar os mecanismos pelos quais nas sociedades capitalistas essas desigualdades se produzem e reproduzem.
A briga política pela escola pública
Muitos intelectuais participaram, nas décadas de 1940 e 1950, da Campanha em Defesa da Escola Pública, que teve origem nas discussões para a aprovação da primeira LDB. Nenhum foi mais ativo do que Florestan Fernandes. De início, o tema principal do debate era a centralização ou descentralização do ensino. A polêmica seguiu acirrada até que, em seu ponto máximo de tensão, o deputado Carlos Lacerda apresentou no Congresso um substitutivo para atender aos interesses das escolas particulares e das instituições religiosas de ensino, que pretendiam ganhar o direito a embolsar verbas do Estado. Florestan publicou nessa época vários escritos em que combatia as pretensões da escola privada e também desenvolvia suas ideias sobre a necessidade de democratizar o ensino. O substitutivo de Lacerda acabou sendo aprovado. Mas, no longo prazo, quem ganhou foi Florestan - suas ideias são, hoje, praticamente consenso entre os dirigentes da educação pública.
Florestan Fernandes acreditava que a educação deveria ser, para os alunos, uma experiência transformadora que desenvolvesse a criatividade, dando condições de se libertar da opressão social.

Frase:

“Na sala de aula, o professor precisa ser um cidadão e um ser humano rebelde”
Georg Wilhelm Friedrich Hegel
Hegel nasceu em 27 de agosto de 1770 em Stuttgard (Alemanha), morreu em 14 de novembro de 1831, na cidade Berlim (Alemanha).
Hegel foi um importante filósofo alemão do final do século XVIII e começo do século XIX. Foi o fundador do Hegelianismo que se baseava na ideia principal de que a realidade é capaz de ser expressa em categorias reais.
Hegel dizia que as concepções filosóficas do passado eram sem vida, não históricas e tendenciosas. Por isso, defendeu a forte ligação entre História e Filosofia.
Interesses principais:
- Lógica
- Filosofia da História
- Religião
- Metafísica
- Epistemologia
- Filosofia Política
Obras Principais:
- Fenomenologia do Espírito - 1806
- Ciência da Lógica - 1812-1816
- Enciclopédia das Ciências Filosóficas, 1817-1830
- Elementos da Filosofia do Direito - 1817-1830
Hegel foi um dos criadores do idealismo alemão e naturalmente da génese do que é chamado de hegelianismo. Seu cômputo historicista e idealista da realidade como uma Filosofia europeia completamente revolucionada denota que foi, de fato, um importante precursor da Filosofia continental e do marxismo.
A realidade educacional em que Hegel se encontrava foi marcada pela influência de várias correntes de pensamento, tais como o Iluminismo, o Romantismo, o Idealismo, o Neohumanismo, etc. No entanto, podemos  averiguar que aquela que mais influenciou a educação na Alemanha, país de origem de Hegel, foi o Iluminismo, particularmente inspirado em Rousseau e Locke. Eles defendiam a necessidade de uma reforma radical no ensino, segundo uma orientação fundamentalmente prática. Diante da propagação do pensamento Iluminista na Alemanha e sua influência na educação Hegel não fica indiferente. Neste contexto, o ensino da filosofia aparece como uma das exigências da modernidade para uma boa e autêntica formação do indivíduo.
Frases:
- "O racional por sí só é real."
- "Tudo o que é racional é real e tudo o que é real é racional."
- "O verdadeiro é o todo"
- "Nada existe de grandioso sem Paixão."

Bernard Charlot
Bernard Charlot nasceu na França, em 1944. Com formação inicial em Filosofia, realizou pesquisas  na área da epistemologia das ciências, sob a orientação de Georges Canguilhem. Seus primeiros trabalhos tratavam da noção da experiência na obra dos cartesianos e anticartesianos franceses da segunda metade do século XVII.
Charlot defende a relação com o saber e busca “compreender como o sujeito categoriza, organiza seu mundo, como ele dá sentido à sua experiência e especialmente à sua experiência escolar [...], como o sujeito apreende o mundo e, com isso, como se constrói e transforma a si próprio”. Suas pesquisas , juntamente com a equipe ESCOL pesquisas, tem como ponto de partida a relação entre a origem social e sucesso ou fracasso escolar. Tem como fundo os trabalhos da Sociologia da Reprodução, em especial os de Bourdieu.

Para Charlot, não se deve analisar a sociedade apenas tomando como referencial as posições sociais. É preciso considerar “o sujeito na sua singularidade de sua história e atividades que ele realiza”, visto que cada aluno pertence a um grupo, uma posição social e interpreta singularmente essa posição, dando sentido ao mundo e a si mesmo. Para Charlot, o sujeito é um ser humano social que ocupa uma posição social adquirida por pertencer a um grupo social. Porém, durante sua da vida, produz sentidos e significados sobre si e o mundo, construindo sua singularidade. Assim é ao mesmo tempo singular e social. Charlot, não fala em “aspectos” sociais e individuais do sujeito – ele é sempre simultaneamente social e singular. Para o autor, “[...] as relações sociais estruturam a relação com o saber e com a escola, mas não a determinam”.
O primeiro contato de Charlot com a educação foi aos 25 anos, quando lecionou para professores do Ensino Fundamental na Universidade de Tunis. A partir dessa e de outras experiências, Charlot começou a pesquisar na área educacional, concluindo o Doutorado em Educação pela Universidade de Paris X. É professor emérito em Ciências da Educação da Universidade de Paris VIII, onde foi professor catedrático e fundou a equipe de pesquisa ESCOL (Educação, Socialização e Coletividades Locais), que estuda sobre a relação com o saber e com a escola, além de assuntos referentes à territorialização das políticas educativas. Atualmente, é consultor e responsável de pesquisa da United Nation Educational, Scientific and Cultural e professor visitante da Universidade Federal de Sergipe, em Aracaju, Brasil, onde vive.

Frase: O conflito nasce quando o professor não ensina"


Louis Althusser

Louis Althusser nasceu em 16 de outubro de 1918, na Argélia e morreu em  Paris em  22 de outubro de 1990, foi um filósofo francês.
  Louis Althusser foi um filósofo francês de origem argelina. Seu nome foi uma homenagem ao seu tio paterno, que havia morrido na Primeira Guerra Mundial. 
Althusser é um dos principais estudiosos do marxismo. Para desenvolver a teoria marxista utiliza como método de análise o estruturalismo. Num primeiro tempo, as suas preocupações centram-se nos fundamentos e métodos da investigação. Centra os seus estudos em Marx, cuja obra cimeira, O Capital, é em sua opinião um trabalho puramente científico e afastado dos interesses humanistas. Num segundo tempo, ocupa-se do estudo do pensamento de Lenine, e mais concretamente da sua obra Materialismo e Empirocriticismo. A sua conclusão básica é que o discurso teórico desta obra aclara a ciência da ideologia. Althusser serve-se da análise estruturalista, decompõe, para o seu estudo, o pensamento marxista e as leis que, segundo este, regem a vida do homem em sociedade.
O Estado não é formado apenas pelo aparelho repressivo, senão também por um certo número de instituições existentes na sociedade civil, tais como a igreja, a escola, os sindicatos, etc.. Os Aparelhos Repressivos de Estado na verdade são, o governo, a administração, o exército, a polícia, os tribunais, as prisões, e qualquer instituição que funcionam através da violência, até mesmo a violência “administrativa”. Não é fácil falar em ideologia, nos textos estudados pode-se perceber que essas ideologias não existem somente no campo das ideias, elas possuem existência material. Authusser analisa as relações de produção como se fossem uma peça de teatro  ou um jogo, onde cada um tem o seu papel pré estabelecido, e a ideologia usa o mecanismo da sujeição para cada agente social reconhecer o seu lugar. Esse agente social pode ser
Deus, a humanidade, o capital, a nação, e embora cada uma dessas ideologias seja específicas , elas cumprem perfeitamente seus mecanismos da ideologia em geral.

Tenta integrar as ideias dominantes do estruturalismo com o marxismo.
Posiciona-se radicalmente contra a interpretação humanista de Marx.
Para  Althusser o marxismo é:
anti-humanismo
Primeiro porque o humanismo é ideologia, por que fala do homem.
O humanismo fixa o homem no centro e não percebe que ele desenvolve papel decididamente secundário.
Para ele o sujeito nada mais é do que o suporte das relações de produção.
Assim o indivíduos são somente os efeitos da estrutura.
Se Nietzsche afirmou que Deus está morto; hoje, os estruturalistas afirmam que o homem é que está morto.
Anti-histórico
Porque a história não se desenvolve de maneira linear. Althusser afirma que Marx só teria herdado de Hegel a ideia de que a história é processo sem sujeito e não a doutrina dialética.
A história não se realiza conforme um plano ou de maneira uni linear, mas sim por rupturas sucessivas.
Não se deve pensar que é o homem ou a ação de uma classe que fazem a história, mas para Althusser ela deve ser vista como uma série descontínua de conjunturas de várias estruturas.
Para ele o "homem não é o senhor de sua própria história. Ele não age, mas é agido por forças estruturantes inconsciente"
Vem a se posicionar contra o evolucionismo da dialética materialista, pela própria ideia de descontinuidade da história.
Algumas reflexões criticas
Assim como a psicanálise "inflou" a noção de sexualidade, o marxismo o da economia, da mesma forma o estruturalismo "inflou" a de estrutura.

Não descartamos a motivação econômica ou estrutural, apenas não a absolutismos, como se fosse o único elemento que conduzir-se a ação humana.
Pois se as coisas ocorressem desse modo como os personalistas diziam: "mudai a economia que o homem será salvo," o mesmo é valido para o estruturalismo. E isso ocorreu? "o homem foi salvo"? A história parece nos dar prova de que não.
Em fim, mais uma vez o homem é reduzido a um simples peão de xadrez em um grande jogo, como em Hegel ele era o do absoluto; em Marx, da economia; em Spinoza, da substância e em Schopenhauer o da vontade.

Frase
 : "A história é um processo sem um assunto ou finalidade."
Fonte:http://revistaescola.abril.com.br/formacao/formacao-inicial/bernard-charlot-ensinar-significado-mobilizar-alunos-476454.shtml