segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Trabalhos e Atividades. ( A Educação nos séculos XVIII e XIX. Concepções liberais do século XX. Participação da mulher na educação.)




A Educação nos séculos XVIII e XIX. Concepções liberais do século XX.
Participação da mulher na educação.

A partir do século XVIII, as escolas de tempo integral aparecem como uma
instituição capaz de educar as mulheres, não havendo, contudo, mudanças
significativas para as educandas, já que a “função do recolhimento é instruir as
meninas nos princípios da religião e preservá-las dos defeitos ordinários  do seu sexo”
Durante todo o século XVIII e em boa parte do século XIX, a instrução era
restrita a poucas meninas, cuja educação e introdução às primeiras letras se
diferenciava de meninos. As meninas aprendiam a ler e escrever, nessa sequência, em seguida aprendiam as quatro operações e para concluir a educação, coser e bordar.
As moças que iam para o convento aprendiam música e Latim. Algumas
poucas podiam se dedicar a outras disciplinas, dependendo de sua posição social.
 Dessa forma, até meados do século XIX, a educação feminina era
baseada em propósitos para o aprendizado dos afazeres do lar sem haver,
contudo, uma preocupação com a instrução profissionalizante.
Após as grandes guerras, houve significativa ampliação da rede escolar e maior participação da mulher.
Enfrentando diversas discriminações e adaptações em relação aos “afazeres
puramente femininos”, como cuidar de casa e da família, a mulher conseguiu superar suas dificuldades e ainda administrar seu tempo a favor de suas atividades, para que as questões familiares não entrem em conflito com questões profissionais e sociais. A mulher ainda é alvo de grande discriminação por aqueles que ainda acreditam que “lugar de mulher é no fogão” e por isso enfrenta o grande desafio de mostrar que apesar de frágil é ainda forte, ousada e firme na tomada de decisões , quando necessário.

A mulher nas últimas décadas  vem mostrando que competência no trabalho também é um grande marco feminino. Apesar de ser taxada como sexo frágil, a mulher tem se mostrado forte o bastante para encarar os desafios propostos pelo mercado de trabalho com convicção e disposição. A fragilidade da mulher, ou melhor, a sensibilidade da mulher, tem grande colaboração nas influências humanas que se tenta propagar na atualidade, pois, como se sabe, o mundo passa por transformações rápidas e desastrosas que precisam de mudanças imediatas. A mulher consegue transmitir a importante e dura tarefa de mudar hábitos com a clareza e a delicadeza necessária para despertar o envolvimento de cada indivíduo e a importância d Pesquisadora que virou referência internacional nos estudos sobre alfabetização, Magda Soares fala sobre como o trabalho em Lagoa Santa (MG) tem sido um exercício de ajuste da teoria e iluminado práticas docentes.a mudança de cada um.

O avanço feminino frente à política e à economia ainda mostra a força da mulher em perceber e apontar os problemas tendo sempre boas formas de resolvê-los assim como os indivíduos do sexo masculino, o que evidencia o erro de descriminar e diminuir o sexo feminino privando-o a apenas poucas tarefas domésticas.

A realidade do crescimento do espaço feminino tem sido percebida pela participação da mulher em diferentes áreas da sociedade que lhe conferem direitos sociais, políticos e econômicos, assim como os indivíduos do sexo oposto.


Assim eu vejo a vida (Cora Coralina)

A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina.


Cora Coralina, foi poeta e contista brasileira de prestígio e aos 76 anos, despontou na literatura brasileira como uma de suas maiores expressões na poesia moderna. A autora Iniciou sua carreira literária aos 14 anos com o conto “Tragédia na Roça”, publicado no “Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás”. A Global Editora publica, com exclusividade, as obras da autora.
Referências:

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